A sociedade atual trouxe grandes avanços para a humanidade. A gente consegue falar com pessoas do outro lado do mundo, trabalhar e ganhar muito dinheiro dentro de casa pela internet, mas também somos a geração que mais morre por causa da depressão e é por causa disso que o post de hoje será sobre a passiflora.
Muitas pessoas tem se sentido tristes, melancólicas e isso ocorre principalmente pela estrutura nova de vida. A depressão leva muitos à morte e dizem que é a doença do século.
Procurar alternativas para combater esse problema é questão de sobrevivência e nada melhor que fazer isso utilizando produtos naturais e plantas medicinais. Esse é o caso da passiflora que é um gênero botânico que possui uma média de 500 espécies de plantas.
Entre as espécies que fazem parte da passiflora, que compõe a família Passifloraceae, estão os arbustos, hebáceas e na maioria as trepadeiras, porém, ela é mais conhecida por causa do fruto que produz: o maracujá.
Nosso país tem uma grande quantidade de espécie de Passiflora, mas somente duas delas são exploradas comercialmente: P. edulis (o maracujá roxo) e a forma amarela P. edulis Sims f. flavicarpa Deg (maracujá amarelo) e o P. alata (maracujá doce). O maracujá amarelo representa 90% da produção de passiflora no Brasil.
Informações nutricionais
A passiflora é rica em nutrientes e três deles são os principais para efeito medicinal e relaxante.
Saparinas: Esse nutriente tem ação no sistema nervoso central e faz com que os neurotransmissores sejam beneficiados. Ele também é o responsável pela sensação de relaxamento.
- Flavonoides: Essas substâncias apresentam efeitos biológicos e farmacológico, como a ação antibacteriana, anti-inflamatória, antiviral, vasodilatadora e antialérgica. Os flavonoides também são responsáveis por diminuir a ação da peroxidação lipidica e por reduzir os ricos do paciente contrair doenças cardiovasculares.
- Alcaloides: Essas beta-carbolinas normalmente estão presentes no organismo e tem a função de inibir uma enzima chamada monoaminoxidade (MAO). Eles são utilizados como tranquilidades e como auxílio para o tratamento de hipertensos.
A passiflora também possui fenóis e cianogênicos glicosil.
Passiflora no combate a depressão
O uso dessa planta para o combate a depressão e a sua prevenção é muito eficaz. Ela possui nutrientes, calcalóides e flavonoides, que são responsáveis pelo relaxamento do corpo e que combatem o estresse a tristeza. Justamente por causa da sensação de bem estar que ela provoca ela tem se mostrado eficaz no combate à depressão. Muitos especialistas já estão indicando um tratamento à base da passiflora para pacientes depressivos.
Como consumir?
Mesmo se tratando de uma planta, que tem origem natural e não possui nenhuma influência industrial pelo homem, é necessário que o consumo só seja feito após contato e recomendação de um especialista da área de saúde.
As partes que são utilizadas para fins medicinais são as flores, folhas e caules. A partir dessas partes são produzidos chás, cápsulas e tinturas. O chá é o mais comum dos produtos feitos a partir da planta e é muito simples: basta adicionar 2 colheres de chá de passiflora seca em uma xícara de água fervente, deixar repousar por 10 minutos, coar e beber.
Se o consumo da passiflora for através das cápsulas, a recomendação é a ingestão de até 2 capsulas de 200 miligramas por dia, uma pela manhã e outra antes de dormir.
O consumo dessa planta é recomendado para aqueles pacientes que possuem um quadro grande de estresse, ansiedade e insônia, mas se arriscar a tomar os produtos da planta por conta própria pode resultar em efeitos negativos à saúde do corpo.
Contraindicações
É essencial que a dosagem da passiflora não seja além da que foi prescrita pelo nutricionista, visto que isso causaria efeitos colaterais indesejados. Ela também não pode ser consumida por mulheres grávidas, já que algumas substâncias contidas nela podem causar contração uterina. Já na amamentação é possível consumir a planta, mas só com indicação médica.
É preciso tomar cuidado para que pessoas com alergias ou hipersensíveis aos nutrientes presentes nela não a consumam. Pacientes que consomem medicamentos para efeito sedativo, anti-histamínico e hipnótico também não devem utilizá-la.
Superdosagem
Ingerir essa planta de forma exagerada irá potencializar o seu efeito sedativo causando um aumento de período de sono. Ela também pode aumentar a ação anticoagulante, vômitos, cefaleia, náuseas e taquicardia.
Outros benefícios do consumo da passiflora
- Combate a infecções: Por ter ação antibactericida é uma aliada ao combate contra infecções;
- Ajuda na concentração: Quando ela provoca relaxamento e sensação de bem estar, a passiflora colabora para que o indivíduo consiga alcançar um maior nível de concentração;
- Calmante: Como estimula a liberação de hormônios que causam relaxamento, ela faz com que o indivíduo melhore de situações de ansiedade e crise de pânico. Ela também é muito utilizada para combater a insônia;
- Combate à doença de Parkinson: Estudos têm sido feitos para comprovar a efetividade do benefício da planta contra o Mal de Parkinson. Estudiosos acreditam que a harmina e a hamalina possuem ação eficiente nesse caso;
- Controle de pressão arterial: Por conta de substâncias chamadas harmalas, o consumo excessivo de oxigênio para o cérebro é inibido. Elas também são responsáveis pela diminuição da circulação e respiração. Esses fatores inibidos ajudam a reduzir a pressão arterial do indivíduo.
A passiflora e o emagrecimento
Muita gente procura a passiflora como solução para a perda de peso e acaba se decepcionando. A planta não é capaz de fazer com que o indivíduo perca peso de forma milagrosa. O que ela faz é melhorar a questão da ansiedade que, muitas vezes, é a causa do ganho de peso.
Pessoas mais ansiosas veem na comida uma fuga e escape para o problema. Então o consumo da passiflora irá evitar que o indivíduo saia comendo tudo que vê pela frente por causa de sua ansiedade.
Ela deve ser utilizada como forma de complemento para o processo de emagrecimento, não como solução. Ela deve ser consumida juntamente com a prática de exercícios físicos, uma alimentação saudável e a ingestão da quantidade recomendada de água diariamente.