Rubéola


Você já ouviu falar em rubéola? Sabe o mal que a doença pode causar em crianças e mulheres grávidas. Se você nunca contraiu a rubéola, conheça os sintomas, modo de transmissão e algumas  formas de tratamento para a situação. Neste artigo irá conhecer os males que ela acarreta e como amenizar os sintomas.

O que é a rubéola?

A rubéola não é grave, mas é uma doença contagiosa. Seus sintomas mais aparentes são manchas vermelhas pelo corpo que geram muita coceira. O rosto e a região atrás das orelhas são as mais afetadas. Com o tempo, a vermelhidão atinge todo o corpo até chegar aos pés. Ela também é dada como o sarampo alemão, caracterizada pelas erupções vermelhas na pele.

Os sinais também são semelhantes aos de uma gripe, começa com um estado febril e sobe aos poucos. Os olhos ficam vermelhos e lacrimejantes. Na sequência há uma tosse e uma secreção nasal. No 3º ou 5º dia, as manchinhas ficam predominantes na pele e duram mais uns três dias. A rubéola acarreta outros sintomas como:

  • Espirros;
  • Dor de cabeça;
  • Mal estar no corpo;
  • Dor muscular e nas articulações;
  • Conjuntivite;
  • Muita coceira;
  • Nódulos próximos ao pescoço se tornam mais aparentes (nuca e atrás das orelhas).

Tempo de incubação da rubéola

Geralmente, o período de incubação da doença é de duas a três semanas. As manchas rosadas começam no rosto e vão descendo até chegar nos pés. Pode ser confundida com outras doenças, principalmente pelas dores de garganta e cabeça, características de outras infecções.

A rubéola, normalmente, não apresenta grandes riscos, porém, na forma congênita, mulheres grávidas podem ficar com muitas sequelas. O problema gerado ao feto é grande e pode ser irreversível. Má formação cardíaca, catarata, glaucoma, mal funcionamento de alguns órgãos, deficiência intelectual, surdez e retardo no crescimento, são apenas alguns dos perigos mais relatados. O vírus podem ser transmitido através da placenta.


Transmissão da rubéola

Originária pelo Rubivirus, o Rubella vírus, é uma doença infectocontagiosa. Os mais propensos a desenvolver a rubéola são crianças de cinco a nove anos. O contágio acontece através de gotículas das secreções respiratórias dos contaminados. Em raros casos a transmissão se dá pelo contato de objetos recém-contaminados por excreção da boca, garganta, nariz, sangue, urina ou fezes.

A infecção em outra pessoa pode acontecer antes mesmo do infectado saber que está com o vírus. Aliás, um dos maiores fatores de riscos é ter contato com a pessoa contaminada. Mas também há outras razões que podem acarretar a rubéola.

Não ser vacinados

Nas unidades de saúde é possível ser vacinado com a tríplice viral gratuitamente. A injeção age contra a rubéola, sarampo e caxumba. Quando a pessoa não está com as suas vacinas em dia se torna um alvo mais vulnerável.

Recém-nascidos

Essa é a faixa etária de maior risco, principalmente porque as defesas ainda não estão totalmente formadas e pelo simples fatos de ainda não terem sido vacinados.

É claro que a vacina não é 100% garantida, porém uma vez protegido, se você chegar a contrair a rubéola, os sintomas não serão tão agressivos. Normalmente é indicado tomar um reforço da vacina.

Diagnóstico de rubéola

rubéola

Um exame físico, apenas, não basta para chegar a um diagnóstico. Algumas outras doenças também causam coceiras e erupções na pele. A melhor forma de obter um resultado preciso é com exames laboratoriais. Assim o médico poderá avaliar mais a fundo seu quadro clínico.

Amostras de secreções nasais ou da garganta também podem ser levadas para análises e assim decretar com precisão se a pessoa está ou não contaminada pelo vírus da rubéola.

O mais indicado é que as mulheres que desejam engravidar realizem esse tipo de exame. Se o resultado der negativo, ela será vacinada para possível prevenção.

Tratamento contra a rubéola

Infelizmente não existe um tratamento que interromperá a infecção. Com os sintomas mais leves, o segredo é esperar. Para evitar a transmissão a outras pessoas, procure ficar em casa por um período.

As grávidas precisam ter atenção redobrada e avisar imediatamente ao médico caso tenha tido contato com alguma pessoa infectada pela rubéola. As providências devem ser tomadas rapidamente e assim eliminar qualquer possibilidade do feto ser atingido.

Depois de contaminado, a melhor forma de tratamento é o repouso. Há algumas receitas caseiras que podem ajudar no processo de recuperação. Medicamentos para aliviar o desconforto das dores também podem ser administrados. Procure não ir a lugares com muita gente como escola, trabalho ou ambientes sociais. Nesse momento, quanto menos envolvidos com você, melhor!

Possíveis complicações

Como já dissemos, por sermos vacinados nosso organismo não recebe uma carga tão grande do vírus. Mas, em alguns casos, se não tomadas medidas certas a rubéola pode evoluir. Na maioria das vezes, as simples dores podem se tornar uma otite média (inflamação do ouvido) e até  mesmo uma encefalite (inflamação do cérebro).

Grávidas podem desenvolver artrite nos joelhos, pulsos e dedos, sintomas que podem durar mais de um mês.

Tratamentos caseiros para rubéola

Depois de contaminado só é possível minimizar os sintomas. Por isso separamos algumas dicas que podem ajudar a fortalecer o sistema imunológico e acelerar o processo de cura.

Suco de acerola: tome pelo menos 25 ml do suco puro e concentrado, em jejum.

Agrião: bata o agrião no liquidificador e misture com um pouco de água. Tome três copos americanos por dia. Você também pode acrescentar o agrião em seu cardápio. Ele rende uma ótima salada!

Cereja: tomar um copo de suco, em jejum.

Camomila: calmante natural devido a substância AAS, a camomila é analgésica e pode reduzir a febre e as dores. Coloque 10 gramas de camomila em 500 ml de água. Deixe ferver por cinco minutos, desligue e abafe por 10 minutos. Beba o chá quatro vezes ao dia.

Lentilhas: em um litro de água cozinhe, cerca de 15 minutos, 50 gramas de lentilhas. Coma duas vezes ao dia.

A prevenção é sempre o melhor remédio, não só para combater a rubéola, mas também para controlar outras doenças. Verifique a sua carteira de vacina e mantenha ela em dia. Isso conta muitos pontos para a sua saúde.