Colpatrin


As vaginites nada mais são do que inflamações que ocorrem na região intima feminina e são ocasionadas por infecções que causam alterações no local. No entanto, isso não é um problema quando existe Colpatrin.

Então, para saber mais sobre esse produto, continue lendo e descubra tudo o que você precisa saber sobre ele. Vamos lá?!

Para que serve o Colpatrin

Colpatrin é um medicamento indicado para o tratamento de vaginites específicas (que é uma inflamação na vagina), tais como Candida albicans, Trichomonas vaginalis ou a associação de ambas.

Como funciona o Colpatrin

Esse é um medicamento anti-infeccioso de uso local que possui atividade antimicrobiana e antiparasitária. A sua ação ocorre entre 8h e 2h após  aplicação.

Composição de Colpatrin

colpatrin

Cada 5g de Colpatrin contém:


Metronidazol ……. 500mg

Nistatina ……. 100.000UI (equivalente a 17,45mg de nistatina.

Excipiente q.s.p…………….5g

Excipientes: metilparabeno, propilparabeno, polissorbato 80, propilenoglicol, trolamina, cera autoemulsionante não iônica e água de osmose reversa.

Como usar o Colpatrin

Para que seja possível oferecer total segurança à paciente, a bisnaga de Colpatrin é hermeticamente lacrada.

A embalagem desse medicamento não exige o uso de objetos cortantes para a sua abertura, bastando perfurar o lacre com o pino que pode ser encontrado na tampa.

Cada bisnaga de Colpatrin possui uma quantidade suficiente para a realização de 10 aplicações. Essa medida é feita diretamente no aplicador que acompanha o produto, inserindo o creme até que o embolo trave.

Dessa forma, a dose máxima não deve ultrapassar as 5g do produto, levando em consideração também a quantidade de produto que permanece no aplicador após a aplicação.

Vale lembrar que o conteúdo desse medicamento é calculado para a realização de 10 dias contínuos ou de acordo com a prescrição do médico.

É imprescindível lavar as mãos antes e depois do uso de Colpatrin, bem como evitar o contato direto das mãos com o local de aplicação.

Veja os passos de como usar Colpatrin:

  1. Comece removendo a tampa da bisnaga, perfure-a e rosqueie o aplicador no bico da mesma até que alcance o final do bocal.
  2. Com uma das mãos segure a bisnaga e com a outra, puxe o embolo até que chegue ao final da cânula.
  3. Com o embolo já totalmente puxado e estando em posição horizontal, use os dedos para apertar a bisnaga devagar até que o creme preencha todo o aplicador. É preciso muito cuidado para que o creme não exceda a posição de trava do embolo.

Atenção: cuidado para que a quantidade de creme não exceda a trava do embolo, feche a bisnaga do produto assim que retirar o aplicador. O aplicador deve ser introduzido profundamente e, em seguida, o embolo pode ser completamente esvaziado.

Para que a aplicação seja mais fácil, é recomendado que a mulher esteja deitada e com as pernas elevadas.

A cada nova aplicação é indispensável utilizar um novo aplicador.

Posologia

A aplicação deve ser feita, preferencialmente, à noite ao se deitar, por 10 dias com 5g de creme vaginal em cada.

O produto contem 500mg de metronidazol e 14,45mh (100.000UI) de nistatina.

Não existem estudos a respeito da administração de Colpatrin por vias não recomendadas, logo, seu uso deve ser estritamente ginecológico.

Contraindicações do Colpatrin

Esse medicamento é contraindicado para pacientes que possuam hipersensibilidade à nistatina, ao metronidazil ou outro derivado imidazólico ou aos demais componentes de sua fórmula.

Colpatrin é contraindicado para pacientes que estejam na faixa etária pediátrica.

Uso de Colpatrin na gravidez e amamentação

O uso de metronidazol, principal componente de Colpatrin, durante o período da gravidez precisa ser avaliado cuidadosamente pois atravessa a barreira placentária e os seus efeitos sobre a formação das células do feto (organogênese fetal humana) não são totalmente conhecidos.

Outro aspecto é que o metronidazol é conhecidamente excretado através do leite materno, logo, a exposição ao medicamento deve ser evitada quando for desnecessária.

Colpatrin não deve ser utilizado por mulheres gestantes sem que haja orientação médica para isso.

Também é imprescindível que o médico seja avisado sobre o uso de qualquer outro medicamento.

Colpatrin não deve ser utilizado por contra própria, sem o conhecimento do médico visto que pode ser prejudicial à saúde.

Precauções e advertências de Colpatrin

É preciso avaliar cuidadosamente o uso de Colpatrin por tempo prolongado.

Caso esse tratamento utilizando metronidazol precise de um período mais longo do que o recomendado usualmente, é fundamental que se realize testes hematológicos de maneira regular, principalmente no que diz respeito à contagem leucocitária.

Nesse caso, a paciente também precisa ser monitorada no que diz respeito ao surgimento de reações adversas, tais como neuropatia periférica ou central.

É preciso que as pacientes sejam alertadas que o uso de Colpatrin pode escurecer a urina.

O tratamento realizado com Colpatrin não é afetado pela menstruação. No entanto, caso haja uma previsão de que o próximo ciclo menstrual irá começar antes do termino do tratamento, o indicado é retardar o início do tratamento para o dia seguinte ao termino da menstruação.

Caso não seja o início do tratamento e ocorra a menstruação, continue o tratamento até o seu término.

Existe a possibilidade da ocorrência de reação de efeito antabuse no caso de consumo de bebidas alcoólicas ou de outros medicamentos que possuam álcool em sua composição. Por isso é indicado às pacientes que não consumam nada com álcool por, pelo menos, 1 ia após o tratamento com Colpatrin.

Foram reportados alguns casos de insuficiência hepática aguda ou hepatoxicidade, inclusive com casos fatais, que tiveram um princípio muito rápido, logo após o inicio tratamento naqueles pacientes portadores de Síndrome de Cockayne.

Sendo assim, nessa população, o uso de metronidazol só deve ser feito depois de uma meticulosa avaliação a respeito do risco/benefício e somente se não houver outro tratamento alternativo.

Também é importante realizar testes da função hepática logo antes do início do tratamento, até que a função hepática fique dentro dos limites normais ou que valores basais sejam alcançados.

A nistativa, presente em Colpatrin pode acabar causando danos em preservativos de látex, por isso, é preciso adotar precauções contraceptivas adicionais durante o tratamento.

Populações especiais

Não existem restrições ou advertências especiais no que diz respeito ao uso desse produto em pessoas idosas.

Em pacientes com encefalopatia hepática é recomendável que Colpatrin seja administrado com certa cautela.

O mesmo vale para pacientes que possuam doença ativa, severa ou crônica do sistema nervoso periférico e central, visto o risco de que o quadro neurológico seja agravado.

Gravidez e lactação

A utilização de Colpatrin, visto o metronidazol, deve ser feita de maneira cuidadosa durante a gestação visto que transpassa a barreira placentária e seus efeitos sobre a formação celular do feto ainda não são conhecidos.

Além disso, visto que o metronidazol  é excretado pelo leite materno, é fundamental evitar uma exposição desnecessária.

Sua categoria de risco na gravidez é B.

Colpatrin nunca deve ser utilizado por gestantes sem que haja recomendação médica para isso.

Alterações na capacidade de operar máquinas e dirigir veículos

Existe a possibilidade de convulsões, alucinações, vertigem, tontura, confusão e alterações visuais, por isso o mais aconselhável é não dirigir veículos, tampouco operar máquinas caso haja a ocorrência de algum desses sintomas

Carcinogenicidade

O metronidazol, presente em Colpatrin, demonstrou ser um carcinogênico em ratos e camundongos.

Entretanto, um estudo similar realizado em hamsters apresenta resultados negativos.

já os estudo em humanos não mostram quaisquer evidências de um possível aumento carcinogênico em humanos.

Sendo assim, é preciso avaliar os tratamentos com prolongada duração.

Reações adversas de Colpatrin

Reações muito comuns (ocorrem de > 1/10.

Reações comuns ( ocorrem de > 1/100 e ≤ 1/10)

Reações incomuns (ocorrem de > 1/1.000 e <= 1/100)

Reação rara (ocorrem de> 1/10.000 e <= 1.000)

Reação muito rara (ocorrem de <= 1/10.000).

 

Reações adversas que são atribuídas ao tratamento com metronidazol.

  • Sistema gastrintestinal: náusea, dor epigástrica, vômito, alterações no paladar, inclusive o gosto metálico, mucosite oral, diarreia, anorexia, pancreatite em casos reversíveis, descoloração da íngua e sensação de língua ácida.
  • Sistema nervoso: cefaleia, neuropatia sensorial periférica, vertigens, convulsão e síndrome subaguda cerebelar, que podem ser resolvidos parando o uso de Colpatrin.
  • Distúrbios psiquiátricos: Alterações psicóticas que incluem alucinações e confusão mental.
  • Distúrbios visuais: alterações passageiras, tais como visão borrada, diplopia, miopia, diminuição da capacidade visual, alteração na visão de cores e neurite.
  • Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático: houve relatos de casos de agranulocitose,trombocitopenia e neutropenia.
  • Distúrbios hepatobiliares: aumento de enzimas hepática, lesão hepatocelular e hepatite colestática ou mista. houveram relatos de casos de falência hepática sendo necessário a realização de um transplante.
  • Distúrbios subcutâneos ou de pele: prurido (coceira), rubor, rash, urticária, erupção fixa medicamentosa, erupções pustulosas, necrólise epidérmica tóxica e síndrome de Stevens-Johnson.
  • Distúrbios gerais: febre

Reações adversas atribuídas ao uso da nistatina

  • Sistema imunológico: casos de dermatite alérgica de contado
  • Reações dermatológicas: diversos tipos de reações cutâneas, irritação cutânea em grau moderado a severo e síndrome de Stevens-Johnson.
  • Sistema geniturinário: vaginites com irritação e dor provenientes da área vulvovaginal.

Na ocorrência de eventos adversos é fundamental contatar a Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, ou entrar em contato com a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Superdosagem de Colpatrin

Não existem relatos de superdosagem  realizada por vias vaginais. No entanto, vale informar que já ocorreram ingestões orais únicas de doses de até 12g de Colpatrin em tentativas de suicídio e superdoses acidentais.

Nesses casos, os sintomas se limitaram à vômitos, desorientação moderada e ataxia.

Colpatrin não possui uma antidoto específico para os casos de superdosagem.

Entretanto, caso haja a suspeita de uma superdose mais pesada, o correto é instituir um tratamento sintomático e de suporte.

Caso haja intoxicação, você pode ligar para 0800 722 6001, caso precise de orientações específicas.

Armazenação do Colpatrin

Colpatrin deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC) ao abrigo de luz e umidade.

A validade desse medicamento é de 24 meses após a data de fabricação.

O número do lote e data de fabricação pode ser encontrado na embalagem do produto.

Colpatrin não deve ser utilizado após o seu vencimento e deve ser armazenado sempre em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas: creme homogêneo que possui uma coloração levemente amarelada a creme.

Mantenha fora do alcance de crianças e observe a validade antes de utilizar.

Preço do Colpatrin

O preço de Colpatrin varia de acordo com a região e local escolhidos para a compra.

No entanto, a bisnaga com 30g do produto pode ser encontrada por, em média, R$ 34 reais.

 

Pronto, agora você já sabe mais sobre Colpatrin, seu uso, como ele funciona, se preço e todos os detalhes que você precisava saber, aproveite!