Narcolepsia


Narcolepsia é um distúrbio extremamente peculiar, e perigoso, podendo colocar, indiretamente a pessoa em risco diversas vezes nas suas ações do dia a dia.

Esse distúrbio é caraterizado pelo cansaço e sono excessivo, com ataques da pessoa dormindo a qualquer momento do dia, sendo caracterizado como uma doença de dissonia.

Esses ataques podem ocorrer enquanto ela está sentada no sofá ou até mesmo dirigindo um carro em alta velocidade, por isso do fator perigo que ela apresenta.

A narcolepsia não está relacionada ao fato da pessoa ter dormido mal ou estar passando por um dia de muito estresse e cansaço, ela simplesmente causa ataques de sono excessivo na pessoa durante o dia, fazendo-a dormir por alguns minutos, sendo que a pessoa que possuiu essa doença não tem qualquer tipo de controle desses ataques.

Vale ressaltar que esses pequenos cochilos, que a pessoa faz durante um ataque de narcolepsia, faz o indivíduo voltar a ficar disposto e descansado até o próximo voltar a ocorrer.

Entenda porque ocorrem os ataques

O sintoma principal da narcolepsia é a pessoa simplesmente apagar e iniciar um cochilo durante uma situação do seu dia a dia, principalmente se for um momento monótono como uma palestra ou um transito intenso. Porém, é interessante entender de fato o que ocorre dentro do organismo humano, que causa esse ataque repentino de sono.


Não existe ainda nenhum estudo que comprova de fato a principal causa de ocorrer os ataques, muitos acreditam ser algo genético, porém sem grandes certezas.

O que acreditam ser a principal causa é a falta de produção de um neurotransmissor, pela morte de células hipotálamo que a produzem. Esse neurotransmissor é principal agente que deixa o ser humano acordado, e sem a sua produção correta, a pessoa dorme em um momento indevido, deixando assim um desequilíbrio.

Contrariando o que muitos pressupõem, a narcolepsia não é uma doença cerebral, e sim um distúrbio no sistema nervoso, com a alteração neural citada acima.

Estudos indicam que grande parte das pessoas afetadas pela narcolepsia é adolescentes, que estão começando a entrar na vida adulta, entre seus 16 á 18 anos ou adultos que estão chegando aos 50 anos, principalmente as mulheres com menopausas.

É uma doença um pouco rara, sendo que de 5 mil pessoas, 1 é afeta por narcolepsia.

Principais sinais e sintomas

Como toda a doença, a narcolepsia apresenta sinais nos quais a pessoa terá certeza que a possui e assim poderá procurar assistência médica.

narcolepsia

Esses sinais são:

  • Sonolência excessiva durante o dia, sendo o sintoma principal e mais grave
  • Ter ataques de sono em momentos do seu dia a dia, como andando de carro ou durante uma conversa
  • Se sentir revigorado, após algum ataque de sono, porém tendo outros depois de um tempo
  • Fala arrastada, fraqueza muscular ou até mesmo perca do movimento de alguma parte do corpo durando por alguns minutos
  • Emoções desencadeadas, principalmente riso e excitações
  • Paralisias durante o sono
  • Alucinações quando dorme ou quando acorda
  • Insônia e apneia
  • Inquietação corporal
  • Períodos de falhas de memórias

Não existe um padrão correto, porém podem acontecer somente um ou dois ataques de sono no ano ou acontecer quase que diariamente, sendo alterado, dependendo do grau da doença.

Diagnostico médico

Após localizar ou sentir algum dos sintomas, principalmente a sonolência durante o dia e ataques de sono, é necessário buscar uma ajuda médica para ele fazer uma analise, para ele descobrir o grau da doença e iniciar um tratamento.

Os médicos que podem ser procurados são os de clínica geral, os psicólogos, psiquiatras, neurologistas, geneticistas e infectologistas.

Após algumas perguntas sobre os sintomas e quando se deu inicio, o médico terá uma primeira impressão, podendo fazer um primeiro diagnóstico. Após isso, alguns tipos de exames serão necessários para avaliar o grau e ter certeza da narcolepsia. Os exames envolvem medir as atividades do cérebro e coração, monitoração a situação da respiração, testes genéticos, e os mais importantes, os exames de Polissonografia e o teste de latência múltipla, que darão resultados diretamente sobre o sono e cochilos diurnos do paciente.

Tratamento e cura

Infelizmente, a narcolepsia não possui uma cura ainda, sendo que estudos ainda estão em buscas de acabar de vez com essa perigosa doença. Porém, existem diversos medicamentos, tratamentos e exercícios que conseguem, no mínimo, diminuir boa parte dos sintomas e deixam a pessoa ter menos ataques de sono repentinos.

Os principais remédios envolvem antidepressivos, estimulantes e receptadores de serotonina. Sendo que todos têm como função manter os pacientes acordados por maior tempo possível durante o dia. É necessária a indicação médico de qual o remédio correto para iniciar o tratamento, sendo assim, é de extrema importância não tomar nada por conta própria.

Exercícios físicos, principalmente caminhadas ou corridas, são ótimas maneiras de evitar os sintomas também, pois ajuda na regularização do sono.

Fugir de crises de riso ou sustos grandes, pois podem causar danos grandes aos narcolépticos, principalmente paralisias de alguma parte do corpo ou grande relaxamento muscular.

Não existe nenhum meio de evitar que você tenha a narcolepsia, pois é uma doença ligada a sintomas e ocorrências que não podem ser prevenidas, porém não fumar, comer ou beber comidas e bebidas que dão sonolência, não dirigir, manter o peso e ter horários de sono regulares, com cochilos de 20 minutos durante o dia, são maneiras de se conviver diante da doença, e ajuda a evitar os sintomas.

E uma maneira de ajudar no tratamento, caso algum familiar ou amigo tenha a doença da narcolepsia, é apoia-lo, e nunca chamado de preguiçoso, dorminhoco ou relaxado, pois isso irá prejudica-lo bastante.

Enfim, narcolepsia é de fato uma doença muito perigosa, podendo colocar a vida da pessoa em risco em questões de minutos. Por isso, é de total importância a busca médica quando uns dos sintomas ocorreram com frequência ou com força. Lembre-se, pode não haver cura, porém buscar um tratamento, tomar os remédios recomendados pelo médico e buscar fazer os exercícios corretamente, irá ajudar muito a conviver com essa incomoda doença.