Levofloxacino


O Levofloxacino é muito utilizado para tratar infecções bacterianas geradas normalmente através de agentes sensíveis ao medicamento. O Levofloxacino combate infecções da pele, do trato respiratório superior e inferior, entre elas sinusite, crises agudas de bronquite crônica e pneumonia. Também é receitado para o tratamento de infecções urinárias, furunculose, entre outros sintomas.

Vamos entender nas próximas linhas em quais sinais de doenças o remédio é mais eficaz, qual a maneira adequada de ingerir, entre outras questões a respeito.

Compreendendo o Levofloxacino e suas fórmulas

De início é preciso notificar que o Levofloxacino é um remédio antibacteriano conhecido do Levaquin, Levoxin ou no genérico. Está disponível tanto injetável quanto para uso oral. Seu papel é atuar no DNA da bactéria, fazendo com que seja eliminada do organismo e por consequência ter os sintomas reduzidos.

Gerado no laboratório Biosintética, a versão comprimido contém 500 miligramas em embalagens de sete e dez comprimidos. Possui 512,46 miligramas de levofloxacino hemi-hidratado e os excipientes: corante óxido de ferro amarelo, dióxido de titânio, álcool polivinílico, macrogol, celulose microcristalina, crospovidona, estearil fumarato de sódio e corante óxido de ferro vermelho.

Levofloxacino e as ações esperadas

Pertencente à família dos antibióticos, o Levofloxacino trata infecções causadas por uma variedade de bactérias. Abaixo relacionamos os fungos que podem ser combatidos com os medicamentos:

Família Aeróbicos gram-positivos


  • Staphylococcus saprophyticus;
  • Streptococcus agalactiae;
  • Streptococcus pneumoniae;
  • Streptococcus pyogenes;
  • Staphylococcus aureus;
  • Staphylococcus epidermidis;
  • Enterococcus faecalis;
  • E Streptococcus pyogenes.

Já na família Aeróbicos gram-negativos

  • Klebsiella oxytoca;
  • Klebsiella pneumoniae;
  • Legionella pneumophila;
  • Proteus mirabilis;
  • Pseudomonas aeruginosa;
  • Haemophilus influenzae;
  • Haemophilus parainfluenzae;
  • Moraxella catarrhalis;
  • Citrobacter freundii;
  • Enterobacter cloacae;
  • E Escherichia coli.

Os microrganismos Chlamydia pneumoniae e Mycoplasma pneumoniae também podem ser exterminados com Levofloxacino se consumindo de acordo com a receita médica. A ação do medicamento começa logo na ingestão dos primeiros comprimidos até o completo tratamento e eliminação da infecção.

Quais as doenças tratadas pelo Levofloxacino

levofloxacino

Bronquite, infecções da pele e tecidos moles, pneumonias, infecção urinária, sinusite aguda, entre outras doenças podem ser facilmente tratadas tomando o Levofloxacino. A seguir, confira as doses, normalmente, indicadas pelo médico:

Adultos – comprimidos

Para tratar bronquite: 500 miligramas, em dose única, durante sete dias;

Infecção Urinária: 250 miligramas, em dose única, por 10 dias;

Infecção de tecidos moles e pele: 500 miligramas ao dia, em dose única, durante 7 a 15 dias;

Pneumonia: 500 miligramas por dia, dose única, por 7 a 14 dias;

Adultos – injetável

Bronquite: 500 miligramas, diárias, em dose única, de 7 a 14 dias;

Infecção de pele e tecidos: 500 miligramas, diárias, dose única, durante 7 a 10 dias;

Infecção urinária: 250 miligramas, diárias, em dose única, por 10 dias;

Pneumonia: 500 miligramas, diárias, dose única, de 7 a 14 dias.

O medicamento é contraindicado para crianças e adolescentes.

Efeitos colaterais produzidos pelo Levofloxacino

Alguns pacientes relataram náuseas, diarreia, dores de cabeça, insônia, prisão de ventre e, para quem fez uso da aplicação injetável, pode ter reações no local.

Caso apresente hipersensibilidade ou alergias ao Levofloxacino – ou a qualquer componente da fórmula – suspenda o uso e comunique imediatamente ao seu médico. Agentes antimicrobianos e seus derivados podem prejudicar ainda mais o seu organismo.

Reações anafiláticas do medicamento podem acontecer de forma simples a fatal. Qualquer sinal de que o corpo não aceita o remédio será notado logo na primeira dose.

Os sintomas de que algo não está bem pode começar com um colapso cardiovascular, hipotensão/ choque – queda da pressão -, convulsões, formigamento, perda da consciência, obstrução das vias aéreas, falta de ar, coceiras, urticarias e outras reações de pele. Aos sinais de qualquer um dos casos descritos interrompa o tratamento.

As grávidas e lactantes devem estar atentas se não são alérgicas, para não afetar ao feto e ao bebê.

As reações mais comuns do Levofloxacino são:

  • Distúrbios psiquiátricos como insônia;
  • No sistema nervoso pode provocar tonturas e cefaleias;
  • Sistema respiratórios e torácicos podem sofrer dispneia;
  • Distúrbios gastrointestinais que provocam diarreia, náuseas, constipação, vômitos e dores abdominal;
  • Os alérgicos podem sofrer prurido e erupção cutânea;
  • Distúrbios do sistema reprodutor e mamas, ocasionando vaginite e infecções genitais;
  • Dor torácica;
  • Alguns pacientes relataram terem adquiridos anemia, trombocitopenia e granulocitopenia, causados por distúrbios do sangue e sistema linfático;
  • Casos de hipoglicemia, hipercalemia e hiperglicemia, também foram descritos em distúrbios metabólicos e nutricionais;
  • Foram relatadas situações de ansiedade, confusão mental, depressão, alucinações, agitação, pesadelos, distúrbios do sono, anorexia e sonhos anormais;
  • Tremores, convulsões, vertigem, sonolência, hipertonia e hipercinesias, foram descritos em distúrbios do sistema nervoso;
  • Taquicardia ventricular, arritmia, palpitações e parada cardíaca também foram descritos como efeitos do Levofloxacino;
  • Algumas pessoas relataram sofrer de gastrite, estomatite, esofagite, pancreatite e colite;
  • Indivíduos com distúrbios hepatobiliares disseram ter os quadros de enzimas hepáticas aumentados e função hepática anormal, assim como foram diagnosticados insuficiência renal agudo e anormal em alguns casos;
  • Em pacientes que sofreram com miastenia grave – doença muscular que provoca o enfraquecimento dos músculos, o uso precisou ser rapidamente interrompido.

Os casos citados são raros, mas esteja atento aos menores sinais. Qualquer sintoma, por mais simples que pareça, pode se tornar algo irreversível.

Realizar tratamentos com agentes antibacterianos modifica a flora normal do cólon e permite o crescimento de Clostridium, umas das principais causas primárias de colite ligada aos antibióticos.

Inflamações do cólon podem gerar diarreias e o uso constante de Levofloxacino podem agravar o quadro.

Pacientes com insuficiência renal devem ser cautelosos. Como o Levofloxacino é excretado pelo rim, o excesso do medicamento pode piorar a situação. Presença de cristais na urina, ou seja, a cristalúria, foi encontrado em pacientes que não se hidrataram corretamente.

Consideração Final

Em alguns casos, o Levofloxacino pode provocar vertigem e tontura, por isso não é recomendado dirigir ou operar máquinas. Atividades que exijam alerta mental devem ser vigiados para que não aconteça nenhuma adversidade. Também não é indicado usar o medicamento e ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com Levofloxacino.

Siga sempre a orientação do seu médico. Não exceda as doses e procure respeitar o mesmo horário de ingerir. Somente interrompa o tratamento se tiver alguma reação alérgica, entretanto, você deve notificar o seu médico para que ele prossiga o procedimento de cura com outro remédio. Não mastigue ou parta ao meio o Levofloxacino.