Diprobeta


Diversos distúrbios podem ocorrer sendo eles decorrentes de patologias variadas ou a própria patologia e, nesses casos, o uso de corticosteroides pode ser extremamente útil. Justamente por isso que existe Diprobeta.

Então, se você quer saber um pouco mais sobre esse medicamento, como ele funciona, para que serve e demais detalhes, continue lendo e descura tudo o que você precisa saber. Vamos lá?!

Para que serve Diprobeta

Diprobeta é um medicamento indicado para variados distúrbios endócrinos, dermatológicos, osteomusculares, do colágeno, alérgicos, respiratórios, oftálmicos, neoplásicos, hematológicos e demais patologias sensíveis à corticoterapia.

Esse medicamento também é indicado para o tratamento de hipertensão arterial moderada e leve. No entanto, pode ser combinado com outros fármacos anti-hipertensivos não-diuréticos em caso de hipertensão grave.

Diprobeta também serve para ajudar na eliminação de acúmulos anormais de líquidos inaparentes ou visíveis, bem como para ajudar no trabalho do coração em pacientes com insuficiência cardíaca  e com edemas decorrentes de doenças renais ou hepáticas.

Esse medicamento também é indicado para uso no tratamento de doenças crônicas ou agudas, que respondem ao uso de corticoides.


A versão em Pomada de Diprobeta serve para o alívio de inflamações e coceira (prurido), para as afecções de pele crônicas.

A solução Diprobeta é indicada para a realização de tratamento tópico da dermatite e da psoríase.

Como funciona Diprobeta

Os componentes de Diprobeta são corticosteroides e agem tratando e reduzindo os problemas causados por diversas patologias que reagem ao tratamento com corticosteroides, tais como artrite.

Como usar o Diprobeta

diprobeta

Usar Diprobeta é bastante simples. Deve-se começar com o uso de 1 a 2 ml para a maioria das condições, repetindo sempre a terapia quando for necessário.

A administração é feita através de injeção intramuscular profunda na região do glúteo.

Precauções do Diprobeta

Diprobeta Não deve ser administrado por via subcutânea ou intravenosa e o líquido deve ser bem agitado antes da aplicação.

Diprobeta contém dois ésteres de betametasona, sendo que o fosfato de betametasona desaparece rapidamente do local de aplicação.

É preciso evitar o uso excessivo da articulação alvo após uma aplicação intra-articular.

É imprescindível que a aplicação intramuscular seja profunda em locais de grandes massas musculares, evitando a atrofia tissular local. Isso porque as injeções em tecidos moles, intra-articulares e intralesionais pode gerar efeitos sistêmicos locais.

É preciso realizar um exame do líquido sinovial para excluir o processo infeccioso. Isso porque não se deve aplicar Diprobeta em articulações previamente infectadas.

Caso seja confirmada a infecção, é necessário instituir uma terapia antimicrobiana apropriada.

Os corticosteroides de Diprobeta não devem ser nunca injetados naquelas articulações instáveis, em áreas infectadas ou em espaços intervertebrais.

Repetidas aplicações de Diprobeta nas articulações que tenham osteoartrite podem aumentar a destruição da articulação.

Os corticosteroides de Diprobeta não deve ser aplicado diretamente nos tendões por causa de relatos de ruptura tardia dos mesmos.

É preciso considerar a possibilidade de transferir a administração parenteral para a oral no caso de tratamentos prolongados, depois que forem avaliados os benefícios potenciais.

Pode ser necessário fazer ajustes da dose de Diprobeta de acordo com a resposta individual de cada paciente, bem como quando o paciente for exposto a uma situação de estresse, tais como infecções graves, traumatismo ou cirurgia.

O uso de corticosteroides pode disfarças os sintomas de infecções e, também, novas infecções podem ocorrer durante o tratamento com ele.

O uso de corticoides por tempo prolongado pode levar ao aparecimento de catarata subcapsular posterior, em especial em crianças, além de glaucoma, com possível dano gerado no nervo óptico.

É preciso considerar uma dieta com restrição ao uso de sal, visto que o uso de corticoides pode causar a retenção hídrica.

Não se deve tomar a vacina contra a varíola durante o tratamento com Diprobeta.

Os corticoides tem seus efeitos aumentados em pacientes com cirosse hepática e hipotireoidismo.

Paciente com herpes simples ocular devem ter cuidado no uso de corticoides visto o aumento no risco de perfuração ocular,,

Diprobeta, por seus corticoides, pode aumentar a instabilidade emocional e também as tendências psicóticas preexistentes, bem como gerar transtornos psíquicos.

É fundamental acompanhar o desenvolvimento e crescimento de crianças e lactantes que estejam fazendo uso de corticoides por tempo prolongado, sendo acompanhados de forma cuidadosa.

O uso de Diprobeta em mulheres grávida ou que estejam em idade fértil deve ser avaliado considerando os riscos e benefícios que oferece.

É fundamental observar crianças que nasceram de mães que fizeram uso de corticoides na gestação para que seja possível detectar sinais de hipoadrenalismo.

Visto a possibilidade da ocorrência de efeitos adversos, o uso desse medicamento deve levar em consideração os riscos e benefícios oferecidos, considerando a importância do medicamento para a mãe.

Diprobeta não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem que haja prescrição médica depois de uma avaliação precisa.

Contra indicações do Diprobeta

Diprobeta é contraindicado pacientes que possuam infecções sistêmicas causadas por fungos.

Também não deve ser utilizado por pessoas que apresentem hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.

Diprobeta é contraindicado por quem sofre de insuficiência renal com anúria, hipnatremia ou hipopotassemia graves. insuficiência hepática que esteja associada a alteração de estado de consciência e hipovolemia, seja sem ou com redução da pressão arterial.

A administração intramuscular de Diprobeta é contraindicada para pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática.

Diprobeta é contraindicado em pacientes que recebam tratamento com inibidores de MAO, prematuros e recém-nascidos.

Não é recomendado para mulheres no período da gravidez, nem em grandes quantidades, nem para tratamentos prolongados.

Diprobeta também é contraindicado para pacientes que possuam histórico de angioneurótico que tenha relação a tratamento anterior com inibidores da enzima conversora da angiostesina..

Não é indicado para aplicação nos olhos e mucosas.

Reações Adversas do Diprobeta

Assim como com os demais corticosteroides, as reações adversas de Diprobeta está diretamente relacionada a duração do tratamento e à altas doses.

De uma forma geral, essas reações adversas citadas se revertem ao mínimo quando a posologia é reduzida. Entretanto, a suspensão do uso é o caminho mais indicado a ser considerado.

Vale lembrar que a incidência de reações adversas com Diprobeta são baixas, entretanto, é possível que ocorram efeitos colaterais comuns em corticoides.

Os eventos adversos decorrentes do uso de Diprobeta, de acordo com a frequência com que ocorre e os sistemas afetados, são:

Reações adversas comuns (acontecem entre 1% e 10% dos pacientes que fazem uso de Diprobeta):

  • Sistema nervoso central: insônia
  • Gastrintestinal: aumento do apetite e dispepsia
  • Reação geral do organismo: elevação na ocorrência de infecções.

Reações adversas incomuns (acontecem entre 0,1% e 1% dos pacientes que fazem uso de Diprobeta):

  • Pele: vasos superficiais pequenos e visíveis, problema de cicatrização, infecções subcutâneas, coceira e inflamação do folículo piloso.
  • Endócrino: diabetes mellitus e síndrome de Cushing em decorrência do uso de corticoides,
  • Sistema musculoesquelético: osteoporose
  • Sistema gastrintestinal: sangramento do aparelho digestivo
  • Sistema geniturinário: diminuição dos níveis de potássio, retenção hídrica e sódica.

Reações adversas raras (acontecem entre 0,01% e 0,1% da pacientes que fazem uso de Diprobeta):

  • Pele: hematomas, estrias, espinhas, hipersensibilidade, urticária, rash cutâneo, sudorese excessiva, vermelhidão na face e pescoço, sinais e sintomas no local da aplicação, redução da pigmentação da pele e aumento de pelos.
  • Sistema nervoso central: convulsões, depressão, cefaleia, tontura, euforia, confusão mental, alterações de humor e distúrbios de personalidade.
  • Sistema gastrintestinal: aumento do tamanho do fígado, úlcera péptica com risco de perfuração e hemorragia e distensão abdominal.
  • Sistema Geniturinário: redução na contagem de espermatozoides.
  • Musculoesquelético: fraqueza muscular, lesão muscular ocasionada por corticoides e dor muscular.
  • Olhos: catarata e aumento da pressão intraocular.
  • Cardiovascular: arritmia cardíaca, pressão alta, insuficiência cardíaca congestiva, trombose venosa, edema agudo do pulmão e vasculite.
  • Reação geral do organismo: infecções por fungos e ganho de peso.

Reações adversas com incidência indeterminada:

  • Perda de massa muscular
  • Necrose asséptica da cabeça do úmero e do fêmur
  • Soluços
  • Fraturas
  • fratura patológica de ossos longos
  • Alcalose hipocalcêmica
  • Ruptura de tendão
  • Instabilidade articular causada pela frequente aplicação de injeções intra-articulares
  • Esofagite ulcerativa
  • pancreatite
  • Adelgaçamento cutâneo
  • Equimose e petéquias
  • Eritema facial
  • Edema anioneurótico
  • Supressão de reação a testes cutâneos
  • Elevação da pressão intracraniana concomitante com edema papilar
  • Supressão do crescimento durante a infância e no período intrauterino
  • Glaucoma
  • Manifestações psicóticas
  • reações anafiláticas
  • Choque
  • Hipotensão
  • Diabetes mellitus latente
  • Redução da tolerância à carboidratos
  • Elevação da necessidade de insulina diária ou de agentes hipoglicemiantes orais em pessoas com diabetes
  • Dificuldade de resposta pituitária e adrenocortical
  • Dermatite alérgica
  • agravamento de sintomas em caso de miastenia gravis
  • eritema facial e
  • hipertensão

Lembrando que as reações relativas a tratamentos feitos com corticoide parenteral incluem também: hipo ou hiperpigmentação, casos raros de cegeura ligados ao tratamento intralesional da cabeça e face, atrofia subcutânea e cutânea, área de vermelhidão pós injeção, abscessos estéreis, artropatia do tipo Charcot.

 

Em caso de aparecimento de quaisquer eventos adversos relacionados ao uso de Diprobeta, informe imediatamente ao seu médico, farmacêutico ou cirurgião-dentista. Você também deve informar a empresa através do seu Serviço de atendimento ao consumidor, o SAC.

Composição do Diprobeta

Cada ml da suspensão injetável de Diprobeta possui:

dipropionato de betametasona *  ………. 6,4 mg

fosfato dissódico de betametasona**………… 2,6 mg

*equivalente a 5,0 mg de betametasona

**equivalente a 2,0 mg de betametasona

veículo estéril q.s.p. ……. 1,0 mL

(fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio monobásico, edetato dissódico di-hidratado, cloreto de sódio, álcool benzílico, macrogol, polissorbato 80, metilparabeno, propilparabeno, carmelose sódica e água).

Cuidados de Armazenamento do Diprobeta

Diprobeta deve ser armazenado em temperatura ambiente, entre 15º e 30ºC, ao abrigo da luz.

Prazo de validade, data de fabricação e número do lote, consulte a embalagem.

Esse medicamento nunca deve ser utilizado fora do prazo de validade.

Guarde Diprobeta sempre em sua embalagem original.

Sempre observe o aspecto do produto antes do uso, se está dentro da validade e caso seja observada alguma mudança, consulte um médio, farmacêutico ou cirurgião-dentista.

Mantenha-o sempre fora do alcance de crianças.

Preço do Diprobeta

O preço da suspenção injetável Diprobeta pode ser encontrada com preços entre R$ 12 e R$ 24 reais de acordo com o local e a região da compra.

 

Pronto, agora você já sabe um pouco mais sobre o uso de Diprobeta, como ela funciona e os benefícios que oferece.